segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O ano é novo!!! Eu juro!

Já notou que todo texto de final de ano começa sempre do mesmo jeito? "Mais um ano...", ou "O ano novo se aproxima", ou..., ou..., ou... Gente! O ano é novo, mas parece que os vícios, as manias, as promessas são sempre as mesmas. Isso sem falar nas análises profundas do ano que acaba. Não sei se acredito muito nesse poder que as pessoas acham que tem na virada. É aquela coisa mágica. Todo mundo gosta de magia... 3,2,1... e plim! Seus problemas acabaram! Seria muito, mas muito bom mesmo se fosse assim. Mas... não sei, não.
Você já se pegou pensando que o ano não foi muito bom porque o Reveillon não foi perfeito!? Você não estava com a roupa certa, no lugar certo, comendo as coisas (ou a pessoa) certas, com o pensamento certo!!! Sim, porque o pensamento conta... DIZEM. Então na hora da contagem é preciso pular sete ondas, comer 7 uvas, 7 lentilhas, estar de roupa branca, lingerie rosa, sapato amarelo, meia azul, fita verde, e pensando em coisas boas. Agora, alguém me responda se é possível fazer tudo isso ao mesmo tempo. Ah! E tem que brindar, guardar os caroços da uva na carteira... mais o quê? Sei lá!
Pois é, para não fugir do padrão... eu caio na mesmice e lanço mão do ululante...: "mais um ano acabou". Mas já!?!?!??! Eu nem bem completei trintinha! Eu ainda me sinto às vésperas da virada para o ano 2000. Mal dá pra respirar. Esse nave está completamente descontrolada.
Talvez nada mude com a chegada de 2012. Mas eu, sem sombra de dúvidas, mudei muito ao longo do 11. Afinal, estou 3 kg mais gorda e uma tonelada menos tolerante. Aprendi que eu tenho obrigação ética e biológica de me amar mais. Tenho que me respeitar mais. E não deixar que nada nem ninguém me diga que eu não posso, eu não devo ou não consigo fazer. Eu me amo mais que antes. Porque agora eu aprendi que não vou mais me debater como siri numa lata. Ninguém o ouve. Eu aprendi, nesse ano que passou voando mas deixou um monte de marquinhas, que a gente tem que ter por perto que quer bem à gente. É como uma equação matemática: me gosta!? Gosta não? Então vai à merda! Próximo!!!! Pá-pum!
Talvez essa mudança faça alguma diferença no ano que vem. Agora eu só aceito o que faça sorrir. O resto... é nada!
E se por acaso depois do "3,2,1, Feliz Ano Novo" acontecer algo mágico, eu juro... não poderei mais atualizar este blog.

Feliz Ano Novo, meus amores.



 "O que passou merece respeito (...)" - Arnaldo Antunes

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O que você quer ver?

Essa semana muito se falou sobre a troca de Fátima Bernardes da bancada do Jornal Nacional após 14 anos por Patrícia Poeta. Até cogitou-se uma virada política do alto escalão da Rede Globo. Ali Kamel versus Amauri Soares (será?). Vou dizer uma coisa... Na boa? Que seja!! Eu, você, o meu vizinho, e outros zilhões de telespectadores do JN não estamos preocupados com os embates de poder de diretor "x" com diretor "y".
Quer saber por quê a Globo mantém seu público fiel? Porque, fake ou não, ela faz esse público se sentir importante. Quando Willian Bonner avisa que o Jornal do dia seguinte vai começar com 3 minutos de antecedência... isso se chama Respeito. Com "R" maiúsculo. É isso que importa. Muito mais que o "furo" de reportagem.
É preciso lembrar que nós telespectadores somos clientes. Nós precisamos, e queremos, essa satisfação. Essa resposta à nossa audiência. Emissoras mudam os horários dos programas - isso sem falar quando os tiram do ar - e sequer avisam. Os apresentadores assumem e deixam os comandos desses mesmos programas e nem dá tempo de memorizar seus nomes.
Eu não estou aqui para colocar a Rede Globo num outro patamar. Mas eu gostaria, profundamente, que as demais emissoras copiassem da Globo o que há de bom.

Respondendo à pergunta do título deste texto, tenho certeza que você, assim como eu, quer uma programação de qualidade, feita com carinho e respeito à nossa escolha e à nossa inteligência (claro).






♪ "vê se me entende pelo menos uma vez, criatura! (...)" - Titãs